quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Biotecnologia (MATÉRIA TERCEIRO ANO) COPIAR ou IMPRIMIR E COLAR CADERNO, INCLUSIVE A FIGURA


      Biotecnologia
     
      A ampliação das descobertas no campo da biologia molecular propiciou o desenvolvimento da biotecnologia, que, por sua vez, modificou o cotidiano dos seres humanos e os rumos de diversas áreas de conhecimento.
      Apesar do nome diferente, temos contato diariamente com produtos feitos através de alguma técnica de biotecnologia, por exemplo, quando comemos um pãozinho no café da manhã ou um iogurte no lanche da tarde. Esses produtos são produzidos através de técnicas muito antigas de fermentação. Para a fabricação de todos esses alimentos fazemos uso de um fermento biológico, no caso do pão, são utilizadas leveduras de fungos do gênero Sacharomyces sp., que utilizam parte do açúcar da massa em seu processo metabólico liberando gás carbônico, fazendo assim o pão ficar esponjoso, macio e fofo.

      Dessa forma podemos definir biotecnologia como sendo um conjunto de técnicas em que são utilizados seres vivos ou partes deles para a obtenção de produtos, ou processos, que interessem à espécie humana.
      Pensando assim, quando utilizamos a técnicas de melhoramento animal para conseguirmos uma vaca que produza mais leite ou carne, ou ainda, quando fazemos cruzamentos entre espécies vegetais selecionando uma variedade mais produtiva ou mais resistente a uma praga, estamos fazendo uso da biotecnologia através da seleção artificial, ou seja, a reprodução de variedades com características de interesse.


        Tecnologia do DNA recombinante

      A engenharia genética (ou tecnologia do DNA recombinante) permite manipular diretamente o genoma de organismos e construir sequências específicas em laboratório. Esta técnica tem revolucionado a biotecnologia com a produção de organismos geneticamente modificados (OGM). Os OGMs, como as plantas e animais transgênicos, são manipulações genéticas que combinam características de um ou mais organismos de uma forma que provavelmente não aconteceria na natureza.

Para realização desta técnica é necessária a quebra do DNA em pontos específicos através de uma enzima de restrição. Os fragmentos de interesse são então ligados, formando um DNA recombinante em um plasmídio (pequenas moléculas circulantes de DNA, encontradas no citoplasma de bactérias e são usados como vetores, ou seja, um tipo de transportador que transfere o material genético de um genoma para outro) e posteriormente introduzidos em bactérias. O gene inserido irá se expressar no organismo modificado e transmitirá suas características para as células-filhas. Essas bactérias se multiplicam com o gene de interesse e depois os plasmídios são inseridos no organismo de interesse.

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