sábado, 1 de novembro de 2014

TRABALHO 3001 VÍDEO


Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=DREx7do3TRA

O vídeo é sobre transgênico da série especial do Programa Cidades e Soluções exibida pelo canal Globo News.


Perguntas que devem ser respondidas documentário
1) Quais são os principais argumentos dos cientistas em relação a defesa dos alimentos transgênicos?
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2) Por que muitas pessoas ainda têm resistência em consumir alimentos
transgênicos?
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3) A introdução de genes de outros organismos em células de plantas abriu a
possibilidade de mudar o modo como a agricultura é feita. Comente sobre este
assunto.
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4) Discuta a influência da indústria de alimentos na regulamentação de leis que
versam sobre o uso de transgênicos.
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5) Discuta a falta de acesso da população brasileira à informações sobre
transgênicos.

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sábado, 25 de outubro de 2014

Aula 3 ano 4 bimestre

   Biotecnologia e seleção artificial

      Já vimos no bimestre passado que Biotecnologia é conjunto de técnicas em que são utilizados seres vivos ou partes deles para a obtenção de produtos, ou processos, que interessem à espécie humana.
      O surgimento da agricultura e pecuária foi a primeira grande utilização da biotecnologia que visava controlar e incrementar a oferta de nutrientes através da domesticação das plantas em cultivos
      As plantas foram sendo escolhidas de acordo com as características que apresentavam, assim como os animais, o nome deste processo chama-se seleção artificial. Um exemplo desta seleção é o Teosinto (milho original) que possuía uma espiga muito pequena e o milho atual que é mais nutritivo e com espigas cheias.

Trangênicos ou Organismos Geneticamente Modificados (OGMs)

Com o advento das técnicas de recombinação gênica, o melhoramento genético entra em uma nova era: a dos transgênicos. A partir da transferência de genes entre espécies distintas, a biotecnologia possibilita a criação de“novas espécies” que são chamadas de Espécies Geneticamente Modificadas (OGMs)
O primeiro trangênico autorizado para consumo, o tomate FlavrSavr, foi de origem Americana e o objetivo foi de gerar plantas e sementes mais resistentes a insetos, bactérias, vírus e herbicidas.
 visava a diminuição das perdas e, consequentemente, os custos de produção.
Para isto, os cientista modificaram a espécie para bloquear a produção de uma enzima “poligalacturonase”(PG) que promove o amolecimento do fruto maduro.

O primeiro trangênico no Brasil foi a "Soja Roundup Ready" com o objetivo de resistir ao super herbicida Roundup Ready que, além de matar plantas daninhas, mata também a soja natural. A Soja Roundup Ready é obtida partir da introdução, na soja natural, de um gene encontrado em certas algas e bactérias capazes de resistir ao herbicida. Uma vez aplicado na plantação de soja modificada, o
Roundup Ready afeta as plantas daninhas, mas não a soja.

OBS: os efeitos dos transgênicos sobre a saúde humana e o impacto no meio ambiente ainda são incipientes.
Algumas possibilidades:
1) possibilidade de poluição genética, o que remete à necessidade de estudos prévios de impacto
ambiental;
2) insegurança quanto as possíveis reações alérgicas após o consumo prolongado desse tipo de alimento;
3) uso abusivo de venenos agrícolas, uma vez que muitas plantas são manipuladas geneticamente para se tornarem mais resistentes a agrotóxicos. Tal condição é preocupante, uma vez que o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de consumo destes produtos;
4) resistência de empresas quanto ao fornecimento de informações sobre as características dos alimentos comercializados.

Rotulagem dos produtos

A obrigatoriedade do selo se faz quando pelo menos 1% do produto é geneticamente modificado.




Alguns benefícios de Organismos transgênicos: 

Obtenção de medicamentos e vacinas.

Pesquisas em andamento no Brasil:

Dengue e Alface
 diagnóstico e imunização da população contra os quatro tipos de dengue a partir da
modificação genética de plantas.
 um reagente produzido com alface na qual foi injetado o gene do vírus da dengue. A alface
transgênica produzirá uma partícula viral defeituosa que será aproveitada em reagente, a
ser misturado ao sangue coletado. Conforme a reação, o medicamento indicará se o paciente está
com os anticorpos do vírus da dengue.

Dengue e Feijão de corda
 Vacina contra Dengue (o vegetal utilizado no procedimento para produção de antígenos para combater o vírus da dengue)

Aula 1 ANO 4 BIMESTRE

Biodiversidade

          A formação da palavra biodiversidade se dá pela união do radical Bio = "vida" e da palavra diversidade = "variedade", por isso conclui-se que biodiversidade significa ‘variedade de vida’.
          A biodiversidade reúne toda a variedade de vida, desde micro-organismos até animais e plantas. 
          A diversidade ecológica refere-se ao número de espécies em determinadas áreas, ao papel ecológico que estas espécies desempenham, ao modo como a composição de espécies muda de região para região e ao agrupamento de espécies que ocorrem dentro destes diferentes ecossistemas. A expressão variabilidade genética (ou biodiversidade molecular) é utilizada para se referir à diversidade de genes existentes nos vários cromossomos de uma espécie.
         Já vimos que cariótipo é o conjunto de cromossomos de uma célula somática de um organismo e também que as características numéricas e morfológicas dos cromossomos podem fornecer informações sobre o grau de parentesco entre os organismos. 
          Além disso, aprendemos que os fenômenos responsáveis pela variabilidade entre os seres vivos em que atua a seleção natural, que são: mutação (alterações aleatórias na estrutura do DNA), recombinação genética na meiose (durante a formação dos gametas ou células sexuais) e agora veremos a terceira fonte da variabilidade: a segregação independente na meiose.

Segregação independente na meiose (Os trabalhos de Gregos Mendel)

           O que Mendel chamou de fatores, hoje sabemos que são os genes, que ocorrem aos pares, mas na reprodução, apenas um deles é passado adiante, devido ao processo de meiose. A característica passada por um par de genes é chamada de fenótipo (cor amarela ou verde, por exemplo),
enquanto o conjunto de genes que definem essa característica é denominado genótipo.
           Os cientistas também descobriram que o par de genes que define determinada característica está localizado na mesma região do cromossomo e são chamados de genes alelos. O gene dominante
(representado por uma letra maiúscula) manifesta um fenótipo, independente de seu alelo (uma ervilha será amarela se tiver como genótipo alelos VV ou Vv). Já o gene recessivo (representado por uma letra minúscula) só se manifesta como fenótipo se tiver também um alelo recessivo (uma ervilha só será verde se for vv). Indivíduos de linhagem pura são os que apresentam alelos iguais (como VV ou vv), sendo chamados homozigotos. Já os híbridos, resultantes do cruzamento de duas linhagens, apresentam alelos diferentes (Vv) e são chamados heterozigotos.


terça-feira, 9 de setembro de 2014

Clonagem (matéria 3001)

Clonagem

A clonagem (do grego Klon = broto vegetal) é processo natural ou artificial onde são produzidos organismos geneticamente idênticos. De forma natural, trata-se de um tipo de reprodução assexuada, pois não envolve troca de gametas entre indivíduos. E de forma artificial envolve técnicas de biotecnologia.

Clonagem reprodutiva (O processo de clonagem de Dolly)
A clonagem reprodutiva se refere à produção se seres vivos geneticamente idênticos, ou seja, produção cópias idênticas de seres vivos, sejam eles animais, vegetais ou humanos. Neste processo, normalmente o núcleo de uma célula reprodutiva é retirado e esta recebe uma célula somática, que irá se fundir e se dividir, comportando-se como um embrião normal. Este embrião é implantado em uma mãe de aluguel. O organismo formado é geneticamente idêntico ao organismo doador da célula somática. Assim que a ovelha Dolly foi clonada. A célula somática utilizada é de uma glândula mamária de uma ovelha da raça Finn Dorset, de seis anos de idade e os óvulos de ovelhas da raça Scottish Blackface. Os núcleos dos óvulos foram retirados e substituídos por um núcleo da “ovelha mãe”, ou seja, de células das glândulas mamárias.

Para que os óvulos começassem a se desenvolver, eles receberam impulsos elétricos, estes impulsos foram o estímulo necessário para que as células modificadas entrassem no processo de divisão celular. Posteriormente, os embriões eram transferidos para o útero de uma ovelha Scottish Blackface.
Clonagem terapêutica
O objetivo desta técnica é produzir células-tronco  para o tratamento de doenças e produção de órgãos para transplante. Esta técnica é a esperança de muitas pessoas portadoras de doenças como diabetes, Parkinson e Alzheimer. Esta técnica esbarra em parâmetros éticos. O processo de produção de uma célula é muito parecido com a clonagem reprodutiva, porem a célula não é implantada no útero. As células-tronco embrionárias podem se diferenciar em todos os tipos de tecidos e são chamadas de multifuncionais, já as adultas não possuem esta capacidade, cada uma dá origem ao mesmo órgão.



sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Matéria 29/08 (1008)

O isolamento reprodutivo pode ocorrer por diversidade genética ou isolamento geográfico.
A especiação alopátrica acontece quando o isolamento reprodutivo ocorre por meio do isolamento geográfico.
A especiação simpátrica o isolamento reprodutivo ocorre em uma mesma região geográfica em consequência de mutações cromossômicas.

A especiação pode ser através da anagênese ou cladogênese.
Anagênese consiste na transformação das características dentro de uma única espécie com mudanças graduais, dando origem a subespécies ou raças.
Cladogênese é o processo pelo qual uma espécie ancestral dá origem a duas ou mais espécies diferentes.
Bases da Evolução

Fósseis, semelhanças anatômicas, semelhanças embriológicas e bioquímicas, órgãos vestigiais:

1) Fósseis: são vestígios de seres vivos que viveram no passado. Podem ser ossos, marcas e pegadas em rochas, entre outros...

Estudos com fósseis permitem aos cientistas saberem o tamanho, hábitos alimentares o tempo em que viveram.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Teoria da evolução de Darwin e Neodarwinismo (segunda aula 3 bim) COPIAR OU COLAR NO CADERNO, INCLUSIVE FIGURAS

Teoria da Evolução de Darwin
Darwin e Wallace intuíram, de acordo com Malthus, que se os recursos ficam limitados, aqueles indivíduos de uma espécie que tiverem características mais adaptadas ao ambiente conseguiam sobreviver e reproduzir mais. Dessa forma, essas características se propagariam para a geração seguinte, tornando-se progressivamente dominantes. Tal processo ocorrendo por muitas gerações poderia levar diferentes variedades de uma mesma espécie a formar novas espécies. Ou seja, Darwin acreditava que duas ou mais espécies se formariam a partir de uma espécie ancestral, pela ação da seleção natural.

Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução (Teoria aceita hoje pela ciência)

A Teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin sobre a seleção natural e incorporando noções atuais de genética.
Esta teoria baseia-se em quatro processos básicos para explicar a evolução: mutação, recombinação genética, seleção natural e isolamento reprodutivo.
A Mutação e a Recombinação genética permitem a variação nas características de uma população.
Mutação: Alteração aleatória na sequência do DNA.
Recombinação genética: Diferentes combinações cromossômicas que originam os gametas.
Seleção Natural: Os mais adaptados sobrevivem ao ambiente e deixam descendentes.
Isolamento reprodutivo: A formação de novas espécies (especiação) ocorre quando ocorre o isolamento reprodutivo entre as espécies.


OBS: Espécie são organismos semelhantes que são capazes de cruzar entre si e gerar descendentes férteis.


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Biotecnologia (MATÉRIA TERCEIRO ANO) COPIAR ou IMPRIMIR E COLAR CADERNO, INCLUSIVE A FIGURA


      Biotecnologia
     
      A ampliação das descobertas no campo da biologia molecular propiciou o desenvolvimento da biotecnologia, que, por sua vez, modificou o cotidiano dos seres humanos e os rumos de diversas áreas de conhecimento.
      Apesar do nome diferente, temos contato diariamente com produtos feitos através de alguma técnica de biotecnologia, por exemplo, quando comemos um pãozinho no café da manhã ou um iogurte no lanche da tarde. Esses produtos são produzidos através de técnicas muito antigas de fermentação. Para a fabricação de todos esses alimentos fazemos uso de um fermento biológico, no caso do pão, são utilizadas leveduras de fungos do gênero Sacharomyces sp., que utilizam parte do açúcar da massa em seu processo metabólico liberando gás carbônico, fazendo assim o pão ficar esponjoso, macio e fofo.

      Dessa forma podemos definir biotecnologia como sendo um conjunto de técnicas em que são utilizados seres vivos ou partes deles para a obtenção de produtos, ou processos, que interessem à espécie humana.
      Pensando assim, quando utilizamos a técnicas de melhoramento animal para conseguirmos uma vaca que produza mais leite ou carne, ou ainda, quando fazemos cruzamentos entre espécies vegetais selecionando uma variedade mais produtiva ou mais resistente a uma praga, estamos fazendo uso da biotecnologia através da seleção artificial, ou seja, a reprodução de variedades com características de interesse.


        Tecnologia do DNA recombinante

      A engenharia genética (ou tecnologia do DNA recombinante) permite manipular diretamente o genoma de organismos e construir sequências específicas em laboratório. Esta técnica tem revolucionado a biotecnologia com a produção de organismos geneticamente modificados (OGM). Os OGMs, como as plantas e animais transgênicos, são manipulações genéticas que combinam características de um ou mais organismos de uma forma que provavelmente não aconteceria na natureza.

Para realização desta técnica é necessária a quebra do DNA em pontos específicos através de uma enzima de restrição. Os fragmentos de interesse são então ligados, formando um DNA recombinante em um plasmídio (pequenas moléculas circulantes de DNA, encontradas no citoplasma de bactérias e são usados como vetores, ou seja, um tipo de transportador que transfere o material genético de um genoma para outro) e posteriormente introduzidos em bactérias. O gene inserido irá se expressar no organismo modificado e transmitirá suas características para as células-filhas. Essas bactérias se multiplicam com o gene de interesse e depois os plasmídios são inseridos no organismo de interesse.

Matéria primeiro ano (primeira aula 3 bimestre) Evolução PARA COPIAR O TEXTO NO CADERNO E COLAR AS FIGURAS


Evolucionismo X Criacionismo


A ideia de que todos os seres vivos haviam surgido já prontos predominou durante a Idade Média. Segundo esta ideia, chamada de fixismo, todos os seres vivos são imutáveis (não se modificam) e está associada à crença cristã que indica que Deus criou os seres assim como eles são (criacionismo).

A teoria da evolução é a explicação científica para entender a origem da biodiversidade da vida em nosso planeta. Resistiu a incontáveis tentativas de provar o contrário, mas ainda está sendo refinada, modificada à luz de novos conhecimentos e expandida para esclarecer fenômenos de descoberta recente. Para esta teoria as espécies são mutáveis, ou seja, se modificam ao longo do tempo.

Teorias da Evolução


Ideias de Lamarck


As primeiras ideias sobre a mutabilidade das espécies surgiram como especulações filosóficas, sendo proposta pela primeira vez como teoria pelo naturalista francês Jean-Baptiste Lamarck no século XIX. Lamarck acreditava no conceito de evolução independente que se baseava no conceito de formação de organismos simples a partir da matéria bruta (abiogênese) e que esses organismos sofreriam modificações sucessivas ao longo do tempo (evolução), adquirindo formas cada vez mais complexas.

Suas duas principais teorias são: Lei do uso e desuso e Lei dos caracteres adquiridos. De acordo com a Lei do uso e desuso, cada espécie evoluiria através de características adquiridas pelo uso e pelo desuso, ou seja, se o ambiente exigia que um organismo usasse excessivamente um órgão, ele se desenvolveria, se não usasse ele atrofiava e essas características eram transmitida para os descendentes (Lei dos caracteres adquiridos).



sexta-feira, 30 de maio de 2014

MATÉRIA 2º BIMESTRE 1ª SÉRIE COMPLETA (ATENÇÃO: 1002, 1008, 1011, 1012) PARA ESTUDAR PARA A PROVA!!!!!! BONS ESTUDOS!


DNA

O DNA (ácido desoxirribonucléico) é a molécula da vida. Toda célula contém DNA, a molécula responsável por sua estrutura e função. O DNA nas células dos seres eucariontes fica localizado no núcleo. Por isso dizemos que sem o núcleo a célula morre, pois ele coordena as atividades vitais.
            O cromossomo corresponde a uma molécula de DNA associada a proteínas, que pode se enrolar ou desenrolar. O número de cromossomos é o mesmo em todas as células somáticas dos indivíduos da mesma espécie e este conjunto de cromossomos é chamado de cariótipo.
As células somáticas são aquelas que formam o corpo, enquanto que as células sexuais são chamadas de gametas. Os gametas masculinos são os espermatozoides e os femininos são os óvulos. As células sexuais apresentam a metade do número de cromossomos da espécie. Sendo assim, nas células somáticas humanas que possuem 46 cromossomos (são diploides, pois possuem pares de cromossomos), as células sexuais possuem 23 cromossomos (são haploides, não possuem pares de cromossomos). Durante a fertilização os gametas se unem, formando o ovo ou zigoto que terá 46 cromossomos (diploides).
            Cada cromossomo abriga diversos genes. Os genes estão sempre presentes nas células e são sequências específicas de DNA que dão instruções para síntese de proteínas. As proteínas são moléculas feitas de aminoácidos, que tem funções estruturais e funcionais no organismo.

A estrutura do DNA

A molécula de DNA de um cromossomo possui a mesma estrutura básica: os nucleotídeos que são formados por açúcar, base nitrogenada e um radical fosfato, por isso dizemos que o código genético é universal. O DNA é formado por dois longos filamentos de nucleotídeos enrolados que formam uma estrutura helicoidal ou de dupla hélice. Os dois filamentos são unidos por pontes de hidrogênio entre suas bases nitrogenadas que formam uma estrutura que lembra uma escada em espiral, por isso, as duas cadeias de moléculas de DNA são sempre complementares. Por exemplo, se uma cadeia é ATTGCATGCGCA, a outra será TAACGTACGCGT. O que vai diferenciar o DNA é a sequência de bases nitrogenadas, isto é, a ordem que elas aparecem na molécula de DNA. Essas bases nitrogenadas podem ser de quatro tipos: adenina (A), guanina (G), citosina (C) e timina (T). Na dupla fita de DNA uma adenina sempre se liga a uma timina, e uma guanina sempre se liga a uma citosina. O DNA é responsável pelas informações genéticas através dos genes. Cada trecho de DNA que contém a informação para a produção de uma proteína constitui um gene. Portanto, o gene é a unidade básica da hereditariedade que controla a produção de proteínas na célula e as proteínas atuam nas características dos seres vivos: cor dos olhos, cor da pele, tipo de nariz e etc.
            Portanto, o DNA contém o material hereditário que armazena as informações responsáveis pelas diferenças entre os seres vivos e essas informações são transmitidas aos descendentes, ou seja, passadas de pai para filho.
O conjunto de moléculas de DNA de uma espécie, que contém a sequência de suas bases nitrogenadas, constitui o genoma.

Divisão celular

            A divisão celular é um processo no qual uma célula (célula-mãe) se divide em duas ou mais células (células-filhas). Esse processo é essencial à manutenção da vida. Antes da divisão celular é necessária a duplicação do DNA (dobra-se a quantidade de DNA  na célula) para separar quantidades iguais de DNA entre a célula-mãe e as células-filhas.
            Existem dois tipos de divisões celulares. Os biólogos deram nomes a cada uma dessas divisões celulares. Aquela em que o número de cromossomos se mantem igual (células 2n produzem células-filhas 2n) foi chamada de mitose. A divisão em que o número de cromossomos cai pela metade nas células-filhas (2n para n) foi chamada de meiose.
            A mitose ocorre em todas as células somáticas (qualquer célula de um organismo multicelular que não seja gameta). Nos organismos multicelulares, a mitose é importante na regeneração de partes machucadas, substituição de células que morreram por outras novas e no crescimento.
            A meiose ocorre para a formação das células sexuais, os gametas, como óvulos e espermatozóides na espécie humana.
            A letra “n” representa o número de cromossomos das células. O zigoto é formado pela fecundação de duas células reprodutivas, logo o zigoto é uma célula 2n. Por outro lado, é o zigoto que, por divisões celulares sucessivas, forma as células do corpo. Logo, um zigoto 2n produz células 2n. Em determinadas partes do corpo (ovários e testículos nos animais), algumas células 2n geram por divisão celular as células reprodutivas (n) com a metade do número de cromossomos.

Comparação entre mitose e meiose:

Alterações cromossômicas
Problemas durante a meiose (não disjunção dos cromossomos) podem ocasionar alterações cromossômicas que geram síndromes.

Ex: Abaixo temos um cariótipo de um indivíduo com Síndrome de Down (1 cromossomo a mais no par 21)

Transcrição e tradução do DNA

A parte do DNA que produz uma proteína é chamada de gene. Para produzir uma proteína, o DNA produz uma molécula de RNA que será o mensageiro para a produção dos aminoácidos (unidades que formam as proteínas).
            O DNA atua como molde para a produção de RNA mensageiro (RNAm). A produção de RNA à partir de DNA, se chama transcrição.
            No RNA as bases nitrogenadas que se complementam são: Uracila (U) com Adenina (A) e Citosina (C) com Guanina (G). Dessa forma, se uma molécula de DNA tem a seguinte sequência: TACAAACCTAAG, o RNAm será: AUGUUUGGAUUC.
            A síntese de proteína à partir deste RNA chama-se tradução. Na tradução o RNA transportador (RNAt) carregará os aminoácidos e se ligará ao RNAm por complementariedade entre as bases nitrogenadas. Ou seja, se o RNAm é: AUGUUUGGAUUC, o RNAt será: UACAAACCUAAG.
A replicação ou duplicação é o processo de duplicação de uma molécula de DNA de dupla cadeia (hélice).A replicação acontece antes da divisão celular. 
            Transcrição é o processo de formação do RNA mensageiro (RNAm)  a partir da cadeia-molde de DNA. Este tem como função "informar" ao RNA transportador (RNAt) a ordem correta dos aminoácidos a serem sintetizados mais tarde em proteínas, através da tradução desse RNA.

Tabela de aminoácidos:


Reprodução sexuada e assexuada

Reprodução é a produção de novos organismos; um processo essencial à vida. A forma sexuada é a produção de novos indivíduos a partir da fecundação, ou seja, dois organismos da mesma espécie produzem gametas (células reprodutivas) e estes se fundem, formando uma nova célula, o zigoto. Esse zigoto sofre várias divisões celulares até formar um novo organismo, gerando assim, indivíduos diferentes dos progenitores.  Essa é a maneira como a espécie humana e a maioria dos animais se reproduz.                      
            Porém, há espécies que fazem também reprodução assexuada. Nesse caso, não ocorre fecundação. Células de um organismo vivo são produzidas e dão origem a um novo indivíduo, gerando indivíduos idênticos ao original, chamados clones.





segunda-feira, 26 de maio de 2014

Toda a matéria 2 bimestre 1º ano + apostila

Boa tarde queridos alunos! Estou disponibilizando todas as aulas do 2 bimestre para o 1ºano no seguinte link:

http://discoinfinito.com.br/Danielle/1-ano-do-em-102

No link acima, além da matéria que está aqui no blog, tem uma excelente apostila para o estudo!

Abraços

sábado, 10 de maio de 2014

Divisão celular (Mitose e Meiose) Turma 1002

       A divisão celular é um processo no qual uma célula (célula-mãe) se divide em duas ou mais células (células-filhas). Esse processo é essencial à manutenção da vida. Antes da divisão celular é necessária a duplicação do DNA (dobra-se a quantidade de DNA  na célula) para separar quantidades iguais de DNA entre a célula-mãe e as células-filhas.
          Existem dois tipos de divisões celulares. Os biólogos deram nomes a cada uma dessas divisões celulares. Aquela em que o número de cromossomos se mantem igual (células 2n produzem células-filhas 2n) foi chamada de mitose. A divisão em que o número de cromossomos cai pela metade nas células-filhas (2n para n) foi chamada de meiose.
       A mitose ocorre em todas as células somáticas (qualquer célula de um organismo multicelular que não seja gameta). Nos organismos multicelulares, a mitose é importante na regeneração de partes machucadas, substituição de células que morreram por outras novas e no crescimento.
        A meiose ocorre para a formação das células sexuais, os gametas, como óvulos e espermatozóides na espécie humana.
       A letra “n” representa o número de cromossomos das células. O zigoto é formado pela fecundação de duas  células reprodutivas, logo o zigoto é uma célula 2n. Por outro lado, é o zigoto que, por divisões celulares sucessivas, forma as células do corpo. Logo, um zigoto 2n produz células 2n. Em determinadas partes do corpo (ovários e testículos nos animais), algumas células 2n geram por divisão celular as células reprodutivas (n) com a metade do número de cromossomos. 


Comparação entre mitose e meiose:










sexta-feira, 2 de maio de 2014

Células (Aula 2º série)

Todos os seres vivos são formados por células, por isso, dizemos que a célula é a unidade estrutural e fundamental de todos os seres vivos. Com relação à estrutura celular os seres são classificados em podem ser Procariontes ou Eucariontes.  As células procariontes são mais simples e não apresentam envoltório nuclear ou carioteca, tendo seu material genético disperso no citoplasma. Já as células eucariontes são se distinguem por apresentarem um envoltório nuclear ou carioteca, aonde se encontra o material genético, e várias organelas citoplasmáticas.

Os primeiros seres vivos que surgiram eram unicelulares procariontes. O surgimento dos eucariontes, segundo a teoria mais aceita, a Teoria Endossimbiótica, defende que as células eucariontes tenham origem numa associação simbiótica entre células procarióticas. Esta associação teria ocorrido entre uma célula procariótica maior, que produzia pouca energia, com uma célula procariótica menor com alta eficiência energética, dando origem a um único organismo. Esta é a teoria que explica o surgimento das mitocôndrias e dos cloroplastos nas células eucariontes. 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

aula DNA

DNA
O DNA (ácido desoxirribonucléico) é a molécula da vida. Toda célula contém DNA, a molécula responsável por sua estrutura e função. O DNA nas células dos seres eucariontes fica localizado no núcleo. Por isso dizemos que sem o núcleo a célula morre, pois ele coordena as atividades vitais.
            O cromossomo corresponde a uma molécula de DNA associada a proteínas, que pode se enrolar ou desenrolar. O número de cromossomos é o mesmo em todas as células somáticas dos indivíduos da mesma espécie e este conjunto de cromossomos é chamado de cariótipo.
As células somáticas são aquelas que formam o corpo, enquanto que as células sexuais são chamadas de gametas. Os gametas masculinos são os espermatozoides e os femininos são os óvulos. As células sexuais apresentam a metade do número de cromossomos da espécie. Sendo assim, nas células somáticas humanas que possuem 46 cromossomos (são diploides, pois possuem pares de cromossomos), as células sexuais possuem 23 cromossomos (são haploides, não possuem pares de cromossomos). Durante a fertilização os gametas se unem, formando o ovo ou zigoto que terá 46 cromossomos (diploides).
            Cada cromossomo abriga diversos genes. Os genes estão sempre presentes nas células e são sequências específicas de DNA que dão instruções para síntese de proteínas. As proteínas são moléculas feitas de aminoácidos, que tem funções estruturais e funcionais no organismo.
A estrutura do DNA
A molécula de DNA de um cromossomo possui a mesma estrutura básica: os nucleotídeos que são formados por açúcar, base nitrogenada e um radical fosfato, por isso dizemos que o código genético é universal. O DNA é formado por dois longos filamentos de nucleotídeos enrolados que formam uma estrutura helicoidal ou de dupla hélice. Os dois filamentos são unidos por pontes de hidrogênio entre suas bases nitrogenadas que formam uma estrutura que lembra uma escada em espiral, por isso, as duas cadeias de moléculas de DNA são sempre complementares. Por exemplo, se uma cadeia é ATTGCATGCGCA, a outra será TAACGTACGCGT. O que vai diferenciar o DNA é a sequência de bases nitrogenadas, isto é, a ordem que elas aparecem na molécula de DNA. Essas bases nitrogenadas podem ser de quatro tipos: adenina (A), guanina (G), citosina (C) e timina (T). Na dupla fita de DNA uma adenina sempre se liga a uma timina, e uma guanina sempre se liga a uma citosina. O DNA é responsável pelas informações genéticas através dos genes. Cada trecho de DNA que contém a informação para a produção de uma proteína constitui um gene. Portanto, o gene é a unidade básica da hereditariedade que controla a produção de proteínas na célula e as proteínas atuam nas características dos seres vivos: cor dos olhos, cor da pele, tipo de nariz e etc.
            Portanto, o DNA contém o material hereditário que armazena as informações responsáveis pelas diferenças entre os seres vivos e essas informações são transmitidas aos descendentes, ou seja, passadas de pai para filho.

O conjunto de moléculas de DNA de uma espécie, que contém a sequência de suas bases nitrogenadas, constitui o genoma.